terça-feira, 31 de maio de 2011

Orientando o Paciente

Antibióticos danificam os dentes?
Antibiótico causa cárie dentária?
Não. Apesar de freqüentemente pessoas relacionarem a presença de lesões de cárie com o consumo de antibióticos, principalmente durante a infância, os medicamentos antibacterianos não estão entre os fatores causadores da doença cárie dentária.
Por que é comum as pessoas relacionarem o uso de antibióticos com a cárie dentária?
Alguns pesquisadores afirmam que essa relação é percebida pela população devido ao efeito do antibiótico sobre os microorganismos. Para algumas pessoas, na medida em que os antibióticos destroem os microorganismos, eles também poderiam destruir os dentes. Outra possível explicação para tal relação pode ser devido à utilização em um passado recente do antibiótico tetraciclina em crianças, que levou a manchamentos nos dentes, os quais poderiam ser percebidos pela população como cárie.
A Tetracilina mancha os dentes?
O antibiótico tetraciclina, quando utilizado no período em que os dentes estão sendo formados (dentes de leite anteriores: da metade da gravidez até 4-6 meses de vida; dentes permanentes anteriores: até 7-8 anos de idade) pode induzir a formação de manchas de coloração amarelada ou marrom-acinzentada na estrutura dentária. É importante ressaltar que essas alterações só ocorrem se a tetraciclina for utilizada no período em que os dentes estiverem em processo de formação. Seu uso quando os dentes já estão formados ou mesmo presentes na boca não causa efeito algum ao dente.
Então, apenas a Tetracilina pode causar efeitos negativos no dente?
É importante refletirmos sobre três pontos:
1º Os antibióticos e demais medicamentos, como xaropes, prescritos para crianças, geralmente apresentam-se sob a forma de suspensões adocicadas, freqüentemente com sacarose, para serem aceitas mais facilmente pelo paciente infantil.
2º Além da presença do açúcar, muitos medicamentos também apresentam alta acidez, favorecendo a perda da porção mineral da estrutura dentária.
3º Pais de crianças enfermas geralmente são menos rigorosos com a higiene bucal de seus filhos.
Assim, uma criança que toma um medicamento adocicado e ácido, de 6 em 6 ou de oito em oito horas, inclusive de madrugada, e com a escovação negligenciada, certamente apresentará maior risco de ter problemas dentários; principalmente se essa condição se mantiver por um longo período de tempo. Sob estas circunstâncias, o uso de qualquer medicamento pode aumentar o risco de desenvolvimento da cárie.
Então, o que causa problema nos dentes não é o antibiótico, mas a forma como ele é administrado?
Isso mesmo. O que pode aumentar o risco de problemas dentários não é o princípio ativo do medicamento, e sim a forma como ele é administrado: solução adocicada e/ou ácida. Se o mesmo medicamento fosse administrado na forma de cápsulas, comprimidos ou injeções, haveria risco menor de prejuízo aos dentes.
Existe alguma maneira de diminuir a ação deletéria do medicamento utilizado na forma de suspensão para crianças?
Sim. Os possíveis danos dentários decorrentes do uso de medicamentos açucarados podem ser anulados facilmente com a adoção de um hábito simples: realizar a higiene bucal, com escova, pasta e fio dental após cada dose da medicação.
No caso de bebês, limpar os dentes com uma fralda de tecido ou gaze umedecida em água filtrada. No caso de medicamentos ácidos, o ideal seria que eles fossem dados à criança após uma higiene bucal bem feita, pois as bactérias que causam a cárie dentária e a inflamação gengival estão na placa bacteriana, que acumula ao redor dos dentes quando estes não são limpos.
Fonte: www.apcd.org.br/orientando o paciente

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cresce número de homens com câncer oral causado pelo HPV

Um estudo publicado no periódico "International Journal of Epidemiology" mostra que, quanto maior o número de parceiras com as quais se pratica sexo oral e quanto mais precoce for o início da vida sexual, o homem terá mais risco de desenvolver câncer causado pelo HPV.

Antes, os cânceres da boca e da orofaringe afetavam homens acima de 50 anos, tabagistas e/ou alcoólatras. Hoje, atingem os mais jovens (entre 30 e 45 anos), que não fumam e nem bebem em excesso, mas praticam sexo oral desprotegido.
No Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, 80% dos tumores de orofaringe têm associação com o papilomavírus. Há dez anos, essa associação existia em 25% dos casos.

O HPV já está presente em 32% dos tumores de boca em pacientes abaixo dos 45 anos, antes, o índice era de 5%. Por ano, o hospital atende 160 casos desses tumores.
No Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), 60% dos 96 casos de câncer de orofaringe atendidos em 2010 tinham relação com o HPV. As mulheres respondem por 20% dos casos.

No Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista, casos ligados ao HPV respondem por 30% dos cânceres da orofaringe, um aumento de 50% em relação à década passada.
O Inca (Instituto Nacional de Câncer) desenvolve seu primeiro estudo sobre o impacto do HPV nos tumores orais. O HPV de subtipo 16 é o que mais provoca câncer da orofaringe.

No Brasil, só mulheres entre 9 e 26 anos têm indicação para a vacina contra quatro tipos de HPV, entre eles o 16. Mas a imunização só existe na rede privada, ao custo médio de R$ 900.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sejam bem vindos...


Este blog destina-se à orientação das pessoas em geral quanto a tratamentos realizados pelos cirurgiões dentistas. Entre esses tratamentos podemos citar restaurações simples, que antigamente eram popularmente chamadas de obturações, restaurações mais extensas que são feitas através de próteses fixas unitárias, também conhecidas popularmente por jaquetas, tratamentos endodônticos, ou seja, tratamento de canal, entre outros inúmeros procedimentos.
                Semanalmente estaremos atualizando esse nosso novo canal com matérias e dicas de como melhorar sua saúde bucal, sempre tendo em mente que a saúde geral do nosso corpo começa pela boca que é a porta de entrada para os nutrientes no nosso organismo.
                Para que consigamos tornar esse canal mais interessante para os leitores, gostaríamos de receber comentários sobre as postagens, e também que nos enviassem dúvidas sobre a nossa área de atuação.
                Bom por hoje é só aguardamos os comentários de todos.
                Uma ótima semana a todos!!!!
                Dra. Luciana e Dra. Flávia

terça-feira, 17 de maio de 2011

Disfunção da ATM e dores orofaciais




Fonte: www.apcd.org.com.br

O que é dor orofacial?
Dor orofacial pode ser definida como uma dor que acomete a região orofacial, ou seja, a boca, a face, a cabeça e o pescoço. São dores que podem ocorrer devido a problemas musculares, da articulação temporomandibular (ATM), dos dentes, dos vasos sanguíneos e/ou dos nervos. Dentre as condições dolorosas mais comuns da região orofacial, destacam-se as dores de origem músculo-esquelética, mais conhecidas pelo termo disfunções temporomandibulares (DTMs).
O que é DTM?
DTM é um termo que inclui um número de problemas clínicos que envolvem a musculatura mastigatória, a ATM e estruturas associadas, ou ambas. Pode gerar dores de cabeça, cansaço muscular, dor nas ATMs, dores próximas à região do ouvido, dores na região do pescoço, mordida instável e/ou dificuldade de mastigação.
Quais são os sintomas mais comuns?
Dor na região do ouvido sem infecção, dor ou desconforto na região da ATM mais comumente ao acordar ou no final da tarde, dor na ATM durante a fala ou a mastigação, dificuldade para abrir ou fechar a boca, cansaço nos músculos da face e/ou da mastigação, sensibilidade dentária quando não há nenhum problema aparente.
O que pode causar DTM?
Cada indivíduo engole cerca de 2.000 vezes por dia, o que gera o contato dos dentes superiores e inferiores. Assim, situações como mordida instável, dentes perdidos, mau alinhamento dentário, apertamento e/ou rangido dos dentes (também conhecido como bruxismo), trauma na cabeça ou no pescoço e má postura podem causar problemas, pois os músculos têm de trabalhar mais para compensar essas falhas. Assim, os músculos podem entrar em fadiga e alterar toda a função do sistema mastigatório, causando dor e desconforto.
O que é o bruxismo?
Bruxismo é o apertamento ou rangido dos dentes, que pode ocorrer enquanto o indivíduo está acordado ou dormindo. É uma atividade danosa ao sistema mastigatório, pois pode gerar desgaste dos dentes ou dor muscular, entre outros problemas. Indivíduos com dentes desgastados, portanto, necessitam de uma avaliação para verificar se possuem quadro de bruxismo ativo e se há necessidade de tratamento. É importante ressaltar que alguns medicamentos podem induzir ou agravar essa situação.
O que eu posso fazer para tratar a DTM?
A maioria dos casos pode ser tratada pela promoção de repouso das articulações e dos músculos mastigatórios. Isso pode ser conseguido por meio de manobras odontológicas, como por exemplo, a confecção de placas oclusais, utilização de medicamentos e, fundamentalmente, pela aquisição de novos hábitos saudáveis. Em muitos casos, o paciente po­de apresentar melhora com manobras simples, como adoção de dieta com alimentos macios, exercícios físicos para os músculos da mastigação, educação das funções mastigatórias, compressas quentes e frias e controle do apertamento dentário. Em casos muito específicos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.
A DTM é permanente?
Essa condição é episódica e pode ocorrer em fases de estresse ou após algum evento físico (como um trauma) ou emocional. É fundamental, entretanto, que o paciente procure por tratamento para que a dor não se torne crônica (de longa duração), o que torna o tratamento muito mais difícil.

Fonte: Orientando o paciente www.apcd.org.br



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